Economia
27/11/2024 11H21
Foto: Eduardo Valente/Secom
O bom desempenho da
economia catarinense neste ano de 2024 tem gerado otimismo e mais disposição
para investir entre os empresários catarinenses. Segundo dados preliminares do
Banco Central (IBCR), a economia de Santa Catarina cresceu 4,5% entre janeiro e
setembro de 2024, ante alta de 3% da média brasileira. O aquecimento da
atividade econômica no Estado é resultado da elevação da produção industrial
(+6,8%), das vendas do comércio (+7,5%) bem como do volume de prestação de
serviços (+5,8%) ao longo do ano (IBGE).
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Com a economia
aquecida, o otimismo do empresariado se mantém elevado. De acordo com dados do
Observatório da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), a confiança do
empresário industrial catarinense subiu para 52,7 pontos em novembro, o maior
nível registrado no ano. A escala vai de 0 a 100 e o indicador acima de 50
pontos demonstra otimismo.
Economia aquecida estimula
novos investimentos
Outro indicador que
mede o humor do empresariado, a intenção de investir na indústria também segue
em patamar elevado. O índice alcançou 65,7 pontos em outubro na escala de 0 a
100, também alcançando o maior valor registrado no ano. O indicador de intenção
de investir reflete otimismo com as expectativas futuras da economia
catarinense e está bem acima da média nacional, de 58,3 pontos.
A indústria
catarinense também reduziu a ociosidade. Segundo a Fiesc, o índice de utilização
da capacidade instalada nas fábricas de Santa Catarina foi de 79% em outubro, o
percentual mais alto registrado neste ano de 2024. A redução da ociosidade
significa que as empresas estão produzindo mais, com alta na utilização da
capacidade da planta fabril, e, portanto, estimulando ampliações e
investimentos.
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SC tem a menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos
Com a economia
aquecida e os investimentos em alta, Santa Catarina registrou a menor taxa de
desocupação dos últimos 10 anos. Segundo dados do IBGE, o percentual de desocupação no Estado caiu de 3,2% para 2,8% na
passagem do 2º para o 3º trimestre de 2024. A taxa catarinense é a terceira
menor do país, atrás apenas do Mato Grosso, com 2,3%, bem como de Rondônia, com
2,1%. Nesse sentido, a média brasileira ficou em 6,4% no mesmo período.
O aquecimento do
mercado de trabalho se reflete, por exemplo, nas contratações por carteira
assinada. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informa que o
Estado gerou mais de 129 mil empregos formais entre janeiro e setembro. Entre
os setores que geraram mais oportunidades, os serviços lideram, com 59 mil
vagas abertas. Em seguida está a indústria, com 44 mil novos postos de
trabalho, a construção civil, com 13 mil, e o comércio, com 12 mil.