Foto: Jonatã Rocha/SECOM
Florianópolis é a região metropolitana de capital com o menor percentual de
pessoas vivendo em favelas e comunidades em todo o Brasil. O número representa
cerca de 5,2% da população da região metropolitana, que inclui ainda Biguaçu,
Palhoça e São José. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), num suplemento do Censo
2022.
No cenário nacional IBGE detalhou que 43,4% dos
moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões. No Nordeste
estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil);
e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil). Em Santa Catarina, esse percentual é de
1,4%, terceiro menor do país depois de Goiás (1,3%) e Mato Grosso do Sul
(0,6%).
Em Santa Catarina o levantamento mostra que o estado possui 161 favelas e comunidades urbanas em 24 municípios; 63 estão na região de Florianópolis, e 55 na do Vale do Itajaí.
Para a secretária de Estado da Assistência Social,
Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, a boa colocação de Santa Catarina e
da região metropolitana de Florianópolis é o reflexo do desenvolvimento de todo
o estado. “Nosso estado se destaca quando o assunto é Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), quando avaliamos renda, acesso à educação e saúde de qualidade e
isso reflete também no baixo número de favelas e comunidades”.
Maria Helena citou ainda que Santa Catarina iniciou novembro com mais de 10 mil vagas de trabalho através do Sistema Nacional de Emprego (Sine), o que mostra que no Estado os cidadãos têm muitas oportunidades de trabalho, o que faz com que tenham melhores condições de vida.
Ela comenta que apesar do baixo percentual em
favelas o Governo do Estado trabalha para avançar nas políticas públicas e
garantir que todos tenham igualdade e acesso a direitos. “Esses dados sempre
devem ser avaliados pois nos ajudam a direcionar esforços para as áreas e
locais onde são mais necessários”, disse.