Foto: Freepik
No dia 1º de dezembro, data mundial de conscientização sobre HIV/Aids, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do combate ao preconceito. O HIV continua sendo um desafio de saúde pública.
Entre 2015 e 2024, Santa Catarina registrou 24.408 pessoas vivendo com HIV, com maior número entre jovens de 20 a 29 anos, principalmente homens. Em 2024, foram 2.202 novos casos — abaixo dos 2.522 de 2023. Também houve queda nos casos de Aids.
HIV e Aids não são a mesma coisa: o HIV é o vírus; a Aids é o estágio avançado da infecção. A transmissão ocorre por sexo sem proteção, sangue contaminado, compartilhamento de objetos perfurocortantes e da mãe para o bebê.
A SES destaca que, embora não exista cura, o tratamento e a prevenção são eficazes. A testagem regular é recomendada para todas as pessoas sexualmente ativas. Testes rápidos são gratuitos no SUS, com resultado em até 30 minutos. Em caso de diagnóstico positivo, o tratamento começa imediatamente.
A prevenção inclui preservativos (disponíveis gratuitamente), além da PrEP e da PEP — também oferecidas pelo SUS:
-
PrEP: para pessoas a partir de 15 anos que buscam maior proteção;
-
PEP: deve ser iniciada até 72 horas após uma situação de risco.
No dia 27 de novembro, a SES realizou em Florianópolis o seminário “Caminhos para o Enfrentamento do HIV em Santa Catarina”, que reuniu profissionais de saúde e representantes da sociedade civil para discutir prevenção, diagnóstico, tratamento e combate ao estigma.


