O Ministério Público de Santa Catarina denunciou o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Timbó Grande, seu ex-assessor e sete empresários por suspeita de envolvimento em um esquema de irregularidades. A ação faz parte da Operação Arquivo-Morto, iniciada pelo GAECO em fevereiro de 2024.
Na primeira fase da operação, documentos e equipamentos foram apreendidos e apontaram um possível esquema de enriquecimento ilícito. Meses depois, a segunda fase cumpriu 32 mandados de busca e apreensão e identificou indícios de crimes como contratação ilegal de empresas, apropriação de recursos públicos e lavagem de dinheiro. O ex-presidente e o assessor chegaram a ser afastados das funções.
Segundo a denúncia, o então presidente teria contratado três empresas sem licitação, com ajuda do assessor, em troca de propina. Uma dessas empresas teria sido criada apenas três dias antes da contratação.
Para o Ministério Público, o esquema teria causado prejuízo ao patrimônio público ao realizar contratações irregulares para beneficiar agentes públicos e empresários. O promotor Murilo Rodrigues da Rosa destacou que o MPSC seguirá atuando para garantir a responsabilização de todos os envolvidos.


