Foto: Anne Caroline Anderson/Semae
A Diretoria de Bem-Estar Animal da Semae promoveu, em 1º de outubro, uma capacitação online para profissionais de saúde humana, animal e ambiental sobre o enfrentamento da esporotricose. O encontro reuniu mais de 500 participantes e abordou protocolos de atendimento, notificação de casos e possibilidades de tratamento.
A iniciativa contou com a participação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) e apresentou a Nota Informativa Conjunta nº 011/2025, com orientações para vigilância e controle da doença em Santa Catarina.
Segundo a diretora de Bem-Estar Animal da Semae, Fabrícia Rosa Costa, o objetivo é fortalecer a integração entre saúde humana, animal e ambiental, garantindo respostas rápidas e eficazes para conter a transmissão.
Sobre a doença
A esporotricose é causada por fungos do gênero Sporothrix e pode ser transmitida de animais, principalmente gatos, para humanos. Nos felinos, causa feridas na pele que demoram a cicatrizar. Em pessoas, provoca lesões cutâneas, geralmente em braços, mãos ou rosto, podendo evoluir para inchaço e nódulos. A transmissão entre humanos é rara.
Medidas de prevenção incluem: manter gatos em ambiente domiciliar, buscar atendimento veterinário ao identificar feridas, usar luvas ao manusear animais doentes, não abandonar animais infectados e procurar atendimento médico em caso de lesões suspeitas após contato com gatos.