Foto: Divulgação / SECOM GOVSC

Em missão oficial a Washington (EUA), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, liderou uma série de reuniões com o Banco Mundial e apresentou projetos estratégicos para o desenvolvimento do Estado. Os encontros técnicos trataram de iniciativas nas áreas de infraestrutura e mobilidade, resiliência climática e agricultura. Ao todo, os projetos discutidos somam mais de US$ 500 milhões em investimentos com sinalização favorável da instituição internacional. Nesta sexta-feira, 16, o governador segue na capital dos Estados Unidos e se reúne com a embaixadora do Brasil em Washington.


“São três linhas de financiamento transformadoras para que Santa Catarina possa continuar sendo protagonista no cenário nacional, gerando emprego, renda e qualidade de vida para a nossa população. Viemos até a sede do Banco Mundial, aqui em Washington, atrás dos recursos para obras como o túnel imerso de Navegantes a Itajaí, as ferrovias que queremos retomar depois de décadas, a ViaMar, paralela a BR-101 ligando Joinville ao Contorno Viário da Grande Florianópolis. E tem recurso para proteção e defesa civil, deixando o nosso estado cada vez mais preparado para as emergências climáticas. Enfim, voltamos para Santa Catarina carregando frutos de importantes encontros. Santa Catarina agora está no mapa dos grandes investimentos”, disse o governador Jorginho Mello.

Na pauta da infraestrutura viária e de mobilidade em Santa Catarina, ainda coube a abordagem do Programa de Mobilidade Integrada Sustentável da Foz do Itajaí (PROMOBIS), projeto em que a contrapartida do Governo do Estado para os 11 municípios da AMFRI será de US$ 24 milhões, com recursos que serão liberados pelo banco. O montante total para o megaprojeto, US$ 342 milhões em recursos públicos e privados, também será financiado pelo Banco Mundial, mas por meio do CIM-AMFRI, primeiro consórcio intermunicipal a ter uma operação de crédito externo aprovada pelo banco. 

Para a resiliência climática, o resultado da reunião foi a sinalização de aumento da captação prevista, que era de US$ 149 milhões, para US$ 200 milhões. O projeto Santa Catarina Resiliente e Protegida foi apresentado com a meta inicial de captar US$ 119,2 milhões e uma contrapartida de US$ 29,8 milhões, para obras estruturantes e estudos técnicos voltados à gestão de riscos e prevenção de inundações, especialmente no Vale do Itajaí.

Na Agricultura, a comitiva catarinense levou as informações do Projeto SC Rural 2, com financiamento de US$120 milhões e contrapartida estadual de US$ 30 milhões. A proposta tem como foco o aumento da renda, competitividade e enfrentamento a eventos climáticos extremos por meio da inovação tecnológica e melhoria dos serviços públicos. O SC Rural 2 foi construído para atender as necessidades dos produtores, com 50% do valor da operação aplicados em apoio direto aos produtores, para investimento em projetos de melhoria das propriedades e sem a necessidade de reembolso.

Captação de recursos

O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, destacou os desdobramentos da missão: “Nós somos muito bons naquilo que fazemos, mas não somos autossuficientes. O que o governador Jorginho está liderando aqui nos Estados Unidos eu tenho certeza que vai ser transformador para Santa Catarina”.

A agenda internacional da missão catarinense aos Estados Unidos continua nesta sexta-feira, 16, com reunião entre o governador e a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti. O retorno da comitiva está previsto para o sábado, 17, com chegada a Santa Catarina no domingo, 18.