Foto: Eduardo Valente/GOVSC

A produção industrial de Santa Catarina em 2024 registrou forte crescimento de 7,7%, percentual acima do dobro da média nacional, que somou alta de 3,1% no mesmo período. O desempenho positivo também coloca Santa Catarina como líder no ranking dos estados brasileiros com a maior elevação do país. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta terça-feira, 11, por meio da Pesquisa Industrial Mensal (PIM).


O crescimento de 7,7% na produção industrial catarinense ao longo de 2024 é puxado por diversos segmentos. A fabricação de máquinas e equipamentos teve alta de 17,1% no período, já a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos acumulou elevação de 16,9%. A confecção de artigos do vestuário e acessórios avançou 10,3% e a metalurgia aumentou 10,1%. Outros segmentos, como fabricação de produtos de madeira (8,9%), fabricação de produtos alimentícios (4%) bem como fabricação de veículos automotores (3,6%) também registraram alta. Assim, dos 14 subsetores avaliados pelo IBGE, 13 tiveram aumento em 2024. Apenas a fabricação de móveis (-6,2%) oscilou negativamente.

Indústria de Santa Catarina é líder no ranking dos estados

Com a forte elevação de 7,7%, a produção industrial de Santa Catarina se destacou, portanto, como a que mais cresceu entre os 17 estados pesquisados pelo IBGE (o órgão considera apenas aqueles estados como participação relevante no setor). A indústria do Rio Grande do Norte (7,4%) ocupa o segundo lugar e o Ceará (6,9%) é o terceiro. Pará (5,7%) e Mato Grosso (5,4%) fecham o top 5. O ranking completo está no final desta matéria.

Vizinhos de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul somou alta de 0,6%, enquanto o Paraná cresceu 4,2% no período. São Paulo (3,1%) ficou na média nacional, já Minas Gerais (2,5%) e Rio de Janeiro (0,1%) ficaram, portanto, abaixo da média.

Conforme os dados do IBGE, a indústria brasileira acumulou alta de 3,1% entre janeiro e dezembro de 2024. Nesse sentido, a indústria da transformação (3,7%) puxou a alta, em detrimento das indústrias extrativas (0%). A produção de bens de capital (9,1%) teve destaque. A fabricação de bens intermediários (2,5%) bem como de bens de consumo (3,5%) também cresceram.